A Microsoft está ativamente lidando com o impacto climático da construção de seus data centers, lançando recentemente um novo design de resfriamento sem água. De acordo com a empresa, esse novo design utilizará zero água para resfriar os chips e servidores nos data centers.
Anteriormente, um único data center consumia mais de 125 milhões de litros de água por ano. O novo sistema utiliza um ciclo "fechado", adicionando água durante a construção e reciclando-a continuamente, eliminando assim a necessidade de novas fontes de água.
Nota da fonte da imagem: A imagem foi gerada por IA, fornecida pelo Midjourney.
Apesar disso, os data centers ainda precisarão de água potável para atender às necessidades básicas dos funcionários, como banheiros e cozinhas. Essa iniciativa faz parte dos esforços da Microsoft para lidar com as crescentes demandas de construção de seus vastos data centers. De acordo com as estatísticas, a Microsoft teve despesas de capital superiores a US$ 50 bilhões no ano fiscal que terminou em 30 de junho, sendo a maior parte destinada à construção de data centers para atender à crescente demanda por serviços de inteligência artificial.
Para atender ao aumento rápido do consumo de energia e água, a Microsoft planeja gastar mais do que os US$ 50 bilhões do ano anterior no ano atual. Muitos dos novos data centers estão localizados em regiões áridas e quentes, como Arizona e Texas, tornando a busca por métodos de economia de água ainda mais importante.
Embora os data centers existentes da Microsoft continuem usando tecnologias antigas, novos projetos em Phoenix e em Mauston, Wisconsin, começarão a usar o design sem água em 2026. O lançamento desse design ajudará a reduzir o consumo de água dos data centers e a promover um modelo de desenvolvimento mais sustentável.
Destaques:
💧 A Microsoft lança um design de data center sem água, que espera economizar mais de 125 milhões de litros de água por ano.
🌍 O novo design usa um sistema "fechado", reciclando a água e reduzindo a necessidade de água fresca.
🏗️ Os novos projetos estão programados para serem lançados em 2026, contribuindo para a economia de água em regiões áridas.