No campo da criação musical por inteligência artificial, uma polêmica sobre direitos autorais está se formando. Gigantes da indústria musical, como Universal Music Group (UMG), Sony Music Entertainment e Warner Records, entraram com uma ação conjunta contra as empresas de criação musical por IA, Suno e Udio, acusando-as de violação massiva de direitos autorais.
As gravadoras apresentaram provas detalhadas, incluindo pen drives com prompts específicos e amostras de música geradas por IA. Elas afirmam que essas amostras são extremamente semelhantes às obras originais, constituindo plágio direto.
No processo, as gravadoras pedem à justiça indenizações de até US$ 150.000 por música infringida. A Suno é acusada de copiar 662 músicas, enquanto a Udio teria copiado 1670, números alarmantes.
Este caso não afeta apenas o futuro da Suno e da Udio, mas também pode ter um impacto profundo em toda a indústria de criação musical por IA. Ele levanta preocupações e debates sobre os direitos autorais de conteúdo criado por IA, além de questionar os limites da tecnologia de IA e a ética da criação.
Com o desenvolvimento da tecnologia de IA, seu uso na criação artística se torna cada vez mais difundido. No entanto, como usar a tecnologia de IA para impulsionar o desenvolvimento de formas de arte como a música, respeitando os direitos autorais originais, continua sendo um problema a ser resolvido.
Esta ação judicial, sem dúvida, representará um importante teste jurídico para o campo da criação musical por IA, e seu resultado poderá servir de precedente para casos futuros semelhantes. O mundo da música e da tecnologia acompanharão de perto o andamento deste caso e sua orientação sobre os direitos autorais de criações de IA.