Experimentos conduzidos pelo Google e pela American Airlines demonstram que modelos de inteligência artificial podem ajudar as companhias aéreas a reduzir a formação de rastros de condensação (contrails) deixados pelos aviões, com uma redução estimada em até 54%. Esta é uma pequena, mas importante vitória na luta para diminuir as emissões da aviação.
Os rastros de condensação são formados pela combinação da fuligem do combustível a jato queimado nos motores dos aviões com partículas de água na umidade do ar, resultando na formação de gelo. O Google, em parceria com a American Airlines, trabalhou para identificar rotas de voo que minimizem a formação desses rastros, e desenvolveu mapas de previsão de contrails.
Evitar a formação de rastros de condensação pode custar entre US$ 5 e US$ 25 por tonelada de dióxido de carbono equivalente, o que pode ser competitivo com outras medidas de redução do aquecimento global.
