Recentemente, altos executivos da GEMA, organização alemã de direitos autorais de música, se pronunciaram sobre o uso de direitos autorais de música por inteligência artificial. O CEO, Dr. Tobias Holzmüller, pediu que o mercado de IA respeite mais os direitos dos criadores, enquanto o presidente do conselho de administração, Dr. Ralf Weigand, sugeriu a criação de um novo arcabouço legal para garantir que as empresas de IA paguem aos detentores de direitos autorais uma remuneração justa. A GEMA propõe que as empresas de IA paguem 30% de sua receita líquida pelo uso de materiais protegidos por direitos autorais. Essa declaração segue a ação judicial da GEMA contra a OpenAI em novembro de 2024.

Michael Smith, um músico americano, foi indiciado por várias acusações por supostamente gerar músicas usando inteligência artificial e manipular as visualizações em plataformas de streaming de música para desviar mais de US$ 10 milhões em royalties. De 2017 a 2024, Smith usou tecnologia de IA para criar centenas de milhares de músicas geradas por computador e aumentou as visualizações usando bots automatizados, ganhando ilegalmente cerca de US$ 1,2 milhão em royalties por ano. Ele colaborou com outros para falsificar visualizações usando contas falsas, roubando royalties que deveriam pertencer a músicos e compositores legítimos. Apesar de ser acusado de fraude eletrônica,